terça-feira, 13 de março de 2012

MASP: UM MUSEU BRASILEIRO....!!!!!

Divisor de águas. Apuro estético. Tecnologia inovadora. Espaço para importantes mostras. Modernismo levado ao extremo. Pureza de materiais. Um sem número de adjetivos que faz desta obra um marco na arquitetura brasileira.


Quando imaginamos um museu a primeira imagem que nos vem a cabeça é a de um prédio austero, repleto de ornamentos,com aparência antiga. Caminhando pela avenida Paulista, em São Paulo, esta imagem é desfeita ao nos depararmos com o edifício do MASP ( Museu de Arte de São Paulo ). Um imenso bloco retangular apoiado somente em quatro pilares laterais, suspenso sobre uma praça aonde grandes feiras e eventos acontecem. Se você imaginar que esta praça foi feita só para receber eventos enganou-se.
Na realidade o grande vão livre ( 74 metros ) surgiu da condição do município, que ao doar o terreno, exigiu que a vista do centro da cidade e da Serra da Cantareira fossem preservadas. Para isso, Lina Bo elevou o bloco do prédio apoiando-o sobre quatro pilares protendidos, surgindo então a grande praça. Por essa peculiaridade, tornou-se uma solução única no mundo. Além disso, Lina, modernista italiana formada em Roma, tirou partido de toda a linda crueza dos materiais construtivos do museu: basicamente o aço, concreto e vidro.

O conceito modernista de grandes espaços de convivência, estrutura independente e limpeza de materiais foi levado ao extremo neste edifício, mesmo nas estruturas expositoras, aonde pequenos blocos de concreto servem de apoio para as placas de vidro que sustentam as obras de arte.
O museu na realidade não compreende só o bloco visto da avenida Paulista, sendo que abaixo da praça ( belvedere, do italiano "bel"- belo e "vedere"- ver ) encontram-se dois subsolos que abrigam a reserva técnica ( depósito de obras de arte ), o anfiteatro, restaurante e mais algumas salas de oficinas e exposições.
Se Lina Bo Bardi foi a grande idealizadora da arquitetura do MASP, duas outras pessoas tiveram papel fundamental na realização da empreitada: Pietro Maria Bardi, marido de Lina e Assis Chateubriand, que hoje dá nome ao museu.
Na verdade, é um espaço que une, cultura, convivência, troca de experiências, e não só contemplação.

ADEGAS: algumas curiosidades.....

Um compartimento da casa, geralmente subterrâneo, de temperatura fresca, onde se guardam vinho, azeite e outras bebidas. Um ambiente, que exige diversas precauções ao ser projetado e que esta, cada vez mais fazendo parte da lista de necessidades de um projeto.



 
O culto ao vinho trouxe para os projetos de arquitetura a elaboração de áreas restritas para o armazenamento e apreciação dessa bebida. Uma adega pode ser comparada a um quarto de dormir : deve ficar na penumbra, ser silenciosa e não apresentar nenhum tipo de odor. Isso porque sua maior atração - o vinho - exige uma série de cuidados específicos na sua conservação.
A primeira preocupação a ser tomada deve ser quanto a escolha do local, ou seja, deve ser uma área afastada de tubulações de água (tanto quente ou fria) para evitar umidade no local. A implantação mais favorável é na face sul das casas e é fundamental que a adega, independentemente das suas dimensões, tenha uma boa aeração.


Com relação às dimensões, deve-se primeiro saber qual será o uso da adega, se será apenas para o armazenamento ou para proporcionar reuniões na degustação. Para neutralizar o barulho externo, as paredes devem ser revestidas com materiais de bom isolamento acústico, como a cortiça e o poliestireno expansível (EPS), que evita a invasão de formigas e cupins. As garrafas devem ficar levemente inclinadas para frente, afim de manter o liquido em contato com a rolha  A temperatura da adega, deve girar em torno de 12º a 18ºC e as oscilações não devem ultrapassar 0,5ºC e, como o ar quente está sempre no alto, as garrafas de vinho tinto devem ser colocadas na parte de cima das prateleiras, e, mais abaixo, as de vinho branco e espumantes, que necessitam de menor temperatura.

RAMPA: a Arquitetura Moderna trazendo benefícios

Elemento da arquitetura moderna, a rampa ajuda quem passa por ela.


A rampa, foi muito utilizada pela Arquitetura Moderna por ser um meio de acesso maior que proporciona melhor vizualização do espaço ao redor, pois seu percurso é maior que o de uma escada convencional.
A correta execução de uma rampa influi diretamente no conforto que ela proporcionará para quem a utiliza, além de trazer diversos benefícios pra uma casa. Por ser mais confortável na hora de subir, ela facilita muito quando os moradores são pessoas de mais idade, portadores de deficiências ou com dificuldades na locomoção.

Quântica Alarmes_ projeto SIF Arquitetos Associados
Note que nesta entrada comercial a rampa de desenvolve em duas etapas, o que cria ainda mais conforto para o usuário.
 
 
 
 
Para calcularmos as medidas corretas de uma rampa, devemos estabelecer certos parâmetros: primeiro devemos reservar uma área de no mínimo 1,30 m para largura, dessa maneira duas pessoas podem transitar ao mesmo tempo na rampa; segundo, a rampa deve ter no máximo 10% de inclinação de acordo com a altura que ela tenha que alcançar; ou seja, para cada 10 cm de altura, uma rampa deve ter 1,00 m de comprimento.
Depois de observado o modo construtivo, atente para o revestimento.
Utilize acabamentos que facilitem o caminhar por ela, como pedra, artefatos cimentícios, cerâmicas rústicas, pois por serem antiderrapantes, darão toda a segurança para quem a utiliza.